10 outubro 2011

DSTs

A pílula e outros anticoncepcionais hormonais
  A pílula anticoncepicional mais comum é a chamada pílula combinada, que contém hormônios sintéticos semelhantes ao estrógeno e á progestorona, produzidos pelos ovários. A pílula age impedindo a ovulação: inibe a secreção dos hormônios da hipófise que provocam a ovulação. É um método muito eficiente de evitar a gravidez. Usada corretamente, tem alta eficácia. Mas deve ser sempre indicada por um médico, que dará as instruções de como usar cada tipo de medicamento.
A pílula anticoncepcional pode influenciar a coagulação, elevar o risco de trombose venosa, embolia pulmonar, derrame e ataque cardíaco.
  A pílula pode ser contraindicada para mulheres que têm diabetes, doenças nos rins ou no fígado ou que têm maior chance de vir a apresentar problemas no sistema circulatório (hipertensão, colesterol alto, etc.). Por isso é necessário um exame médico antes de começar a tomá-la.
  Nos primeiros meses, a pílula pode causar náusea, dor de cabeça e outros incômodos. Se os sintomas persistirem, a mulher deve consultar  o médico, que talvez indique um outro tipo de pílula.
  A mulher também deve comunicar ao médico:
  • se não houver sangramento semelhante ao mestrual no intervalo em que não estiver tomando a pílula - pode ser sinal de gravidez;
  • se nos dias de tomar pílula houver sangramento, dor de cabeça, dores no corpo, problemas de visão, vômitos ou diarreia;
  • Ganho de peso repentino, sem que tenha havido mudança na dieta ou no estilo de vida;
  • Dores de cabeça fortes e fora do comum;
  • Dores na barriga da perna ou no tórax;


  • Corrimento mamário;
  • Hemorragias vaginais abundantes;
  • Qualquer sintoma que não tenha tido antes de tomar.
  • se estiver tomando certos medicamentos - nesses casos, a pílula, não sendo assimilada   adequadamente pelo organismo, pode perder o efeito.
  Apílula é perigosa para as mulheres fumantes: a combinação de substâncias contidas na pílula e no cigarro aumenta o risco de distúrbio no sistema circulatório.
Alguns medicamentos reduzem o efeito da pílula anticoncepcional e podem causar sangramento ou aumentar as chances de gravidez. Esses medicamentos incluem rifampicina, barbituratos, fenitoína e carbamazepina. Adicionalmente, deve-se ter cuidado com antibióticos de amplo espectro, como ampicilina e doxiciclina, os quais podem causar problemas usados em conjunto com pílula anticoncepcional.
  A pílula não deve ser tomada:
  • durante a gravidez ou quando há suspeita de gravidez;
  • nos primeiros meses da amamentação.
  A pílula anticoncepcional pode afetar a sexualidade da mulher tanto positivamente como negativamente. Muitas mulheres usando a pílula anticoncepcional aproveitam melhor o sexo devido à redução da ansiedade sobre o temor de gravidez. Outra mulheres experimentam redução do libido ou diminuição da lubrificação vaginal quando usam a pílula anticoncepcional. 
 A mulher na semana que pára de tomar a pílula anticoncepcional deverá ficar menstruada.
  A minipílula é feita com apenas um hormônio, semelhante á progesterona. Deve ser tomada diariamente, no mesmo horário. Menos eficiente que que a pílula combinada, é indicada especialmente para mulheres que têm problemas com pílula comum ou que estão amamentendo. Mas é necessário tomar os mesmos cuidados.
  Outra opção é tomar hormônios na forma de injeção: são os anticoncepcionais injetáveis. A vantagem é que a mulher só precisa tomar uma injeção mensalmente ou a cada três meses, dependendo do tipo de produto. Ídice de falha é de menos de 1%.
  Também se pode optar pelo implante subcutâneo: o médico introduz seis pequenos tubos se plástico sob a pele do braço.
  Há ainda o adesivo transdérmico, que libera hormônios na pele e deve ser trocado semanalmente, e o anel vaginal, que é colocado na vagina e deve ser trocado todo mês. Assim como todos anticoncepcionais á base de hormônios, eles também podem provocar reações e problemas no organismo. Por isso devem ser indicados e acompanhados pelo médico.

Um comentário:

  1. ARRUMEM A LETRA E TIREM O DST PORQUE È METODOS ANTICONCEPCIONAIS

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