18 outubro 2011

Gravidez na adolescência

  • A adolescência o que é isso?
  Adolescência é uma base bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descorbetas, das idéias opostas as dos pais e irmãos, formação da indentidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta.
  • O que é a gravidez?
  É o período de crescimento de um embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda vai nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

Gravidez na adolescência

  Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própia realidade.
  A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuidos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como a depressão e humor podem piorar ou melhorar.
  Para muitos jovens, não há perspectativa no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.

14 outubro 2011

DSTs

Um pouco mais sobre as doenças
  • Hepatites Virais: As hepatites virais são doenças infecciosas, agudas ou crônicas, caracterizadas pela inflamação e necrose dos hepatócitos. Atualmente cinco vírus são conhecidos: vírus da hepatite A (HAV); vírus da hepatite B (HBV); vírus da hepatite C (HCV); vírus da hepatite delta (HDV); e vírus da hepatite E (HEV).
  • Vírus da Hepatite A (HAV): A transmissão do vírus da hepatite A ocorre quase que exclusivamente por via fecal-oral, através do contato pessoa-a-pessoa (creches, instituições para retardados mentais, etc.). A ingestão de água e alimentos contaminados com fezes tem sido implicada em diversos surtos epidêmicos. Atransmissão entre parceiros sexuais foi demonstrada entre homosexuais masculinos, mas a aquisição do HAV decorreu do contato oral-anal. 
  • Vírus da Hepatite B (HBV): A hepatite B era chamada de hepatite sérica porque se acreditava que sua transmissão ocorresse exclusivamente através do sangue infectado. No entanto, os modelos experimentais, as evidências epidemiológicas e os estudos clínicos, utilizando os marcadores virais, mostraram outras vias de transmissão, particulamente o contato sexual. A distribuição do HBV é universal, mas é mais frequente nos países subdesenvolvidos. Nas áreas endêmicas, a infecção é adquirida na infância, enquanto que, nos países desenvolvidos, os adultos são a faixa etária mais acometida. A importância do homosexualismo masculino como fator de risco para a aquisição do HBV é conhecida de longa data. O intercurso anal-genital (tanto ativo quanto passivo) associa-se a um alto risco para o contágio, ao contrário do contato orogenital, provavelmente pela contaminação sanguínea do reto e da mucosa anal. A hepatite B pode ser transmitida por transfusão de sangue, contato sexual ou entre tecidos que forram a boca e outras cavidades (mucosas) que tenham secreções, como a saliva e as lágrimas. Pode passar também para o filho no momento do parto. Há risco de o vírus provocar, em alguns casos, cirrose (destruiçâo do fígado) ou câncer de fígado.
  • Vírus da hepatite C (HCV): O vírus da hepatite C, também denominado de hepatite não-A, não-B clássica ou parental, é um RNA-vírus. Antes mesmo da descrição de técnicas imunológicas para o diagnóstico da hepatite C, diversos estudos epidemiológicos identificaram a transmissão parental como o principal fator de risco (viciados em drogas endovenosas, tranfusão sanguínea, acidente ocupacional e hemodiálise.
  • Vírus da Hepatite Delta (HDV): O vírus da hepatite delta é um RNA_vírus defctível, ou seja, necessita do vírus da hepatite B para a sua replicação. A sua importância reside no fato de associar-se ás formas graves da hepatite B. Nota-se que, na região amazônica, o HDV aparece como doença endêmica.
  • Vírus da Hepatite E (HEV): A hepatite E, também chamada de hepatite não-A, não-B epidêmica, é de transmissão fecal-oral. Em alguns países subdesenvolvidos, o HEV é a principal causa de hepatite viral aguda e pode estar ligado ao surtos apidêmicos. A transmissão sexual não foi descrita, e não imunoprofilaxia eficaz. A evolução geralmente é autolimitada, com exceção das grávidas, nas quais pode ter um curso fulminante e fatal.

13 outubro 2011

DSTs

Sobre as doenças
  • Gonorreia: Agente etiológico: neisseria gonorrhoeae. Também chamada BLENORRAGIA, é causada por uma bactéria na uretra, na próstata e no útero. A gonorreia é, hoje em dia, considerada uma das mais frequentes doenças sexualmente transmissíveis e, talvez, a mais comum em homosexuais masculinos. SINTOMAS: Ohomem sente dor e ardência na região genital e elimina uma secreção branca ou amarelada. Em alguns casos, não há sintomas, mas o médico pode diagnosticar a doença por meio de exames. Mesmo não apresentando sintomas, uma pessoa pode transmitir a doença. Se a mãe tiver a doença, os olhos do recém nascido podem ser infectados durante o parto. O tratamento é feito com antibióticos e a cura é, em geral, rápida.
  • Infecções por clamídia: A bactéria clamídia pode causar infecções na uretra, nos olhos e nos linfonodos da região genital. Na mulher pode atingir também o útero e as tubas uterinas. Quando ataca a uretra, provoca dor e ardência ao urinar. Quando ataca os linfonodos, provoca inchações na virilha. Os linfonodos incaham e se abrem, soltando pus. Na mulher pode causar sangramento no período entre as mestruações, dor durante o ato sexual e outros sintomas. Se não for tratada adequadamente, com antibióticos tomados de acordo com prescrição médica, há risco de esterilidade.
  • Sífilis: A sífilis ou lues é uma moléstia infectocongiosa, causada pelo treponema pallidum, congênita ou adquerida, que determina lesões cutaneomucosas polimorfas e pode comprometer outros tecidos, particulamente os sintomas cardiovascular e nervoso. Transmitida por uma bactéria, essa doença pode ser fatal se não for tratada corretamente. Também pode passar da mãe para o feto, provocando problemas físicos e mentais na criança. SINTOMAS: O primeiro sinal é uma ferida sem dor, com bordas duras, elevadas e avermelhadas na área genital ou, ás vezes, no ânus, na boca ou em outras regiões que entraram em contato com a bactéria. A ferida some em duas a seis semanas, mesmo sem tratamento, mas a bactéria continua presente no organismo. Se a pessoa não se tratar, cerca de dois a seis meses depois aparecem feridas na pele, há febre e dores nas articulações e músculos. Esses sinais desaparecem em quatro a doze semanas. Se a pessoa continuar sem receber tratamento, a doença poderá atacar, até anos mais tarde, o coração, as artérias e o sistema nervoso. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue, e o tratamento é a base de antibióticos.
  • Herpes Genital: O herpes é causado por dois tipos de vírus: um deles ataca geralmente os lábios e as faces, enquanto o outro se concentra mais na área genital. O local fica inicialmente vermelho e coça. Depois surgem pequenas bolhas que estouram e formam feridas. Osintomas deaparecem normalmente em até quatro semanas, mas o vírus continua presente no organismo e, em algumas pessoas, provoca recaídas. Há medicamentos que diminuem os sintomas,aduração e as chances de transmissão da doença, embora não eliminem o vírus. Uma pessoa com herpes deve evitar tocar a área contaminada ou, quando o fizer, lavar as mãos para evitar contaminar outras pessoas. Não deve ter relações sexuais durante as recaídas do herpes genital. Como o vírus pode passar para a criança durante o parto, a mulher com herpes deve informar o fato ao médico. Ele poderá optar por realizar uma cesariana para evitar que a criança entre em contato com as lesões do herpes.
  • Cancro Mole:O cancro mole é uma infecção aguda sexualmente transmitida que tem como agente etiológico um bacilo Gram-negativo, o Haemophilus ducreyi, sendo caracterizado por úlceras necróticas genitais, anais e anogenitais dolorosas, por vezes únicas, acompanhadas ou não por linfoadenopatia.

10 outubro 2011

DSTs

A pílula e outros anticoncepcionais hormonais
  A pílula anticoncepicional mais comum é a chamada pílula combinada, que contém hormônios sintéticos semelhantes ao estrógeno e á progestorona, produzidos pelos ovários. A pílula age impedindo a ovulação: inibe a secreção dos hormônios da hipófise que provocam a ovulação. É um método muito eficiente de evitar a gravidez. Usada corretamente, tem alta eficácia. Mas deve ser sempre indicada por um médico, que dará as instruções de como usar cada tipo de medicamento.
A pílula anticoncepcional pode influenciar a coagulação, elevar o risco de trombose venosa, embolia pulmonar, derrame e ataque cardíaco.
  A pílula pode ser contraindicada para mulheres que têm diabetes, doenças nos rins ou no fígado ou que têm maior chance de vir a apresentar problemas no sistema circulatório (hipertensão, colesterol alto, etc.). Por isso é necessário um exame médico antes de começar a tomá-la.
  Nos primeiros meses, a pílula pode causar náusea, dor de cabeça e outros incômodos. Se os sintomas persistirem, a mulher deve consultar  o médico, que talvez indique um outro tipo de pílula.
  A mulher também deve comunicar ao médico:
  • se não houver sangramento semelhante ao mestrual no intervalo em que não estiver tomando a pílula - pode ser sinal de gravidez;
  • se nos dias de tomar pílula houver sangramento, dor de cabeça, dores no corpo, problemas de visão, vômitos ou diarreia;
  • Ganho de peso repentino, sem que tenha havido mudança na dieta ou no estilo de vida;
  • Dores de cabeça fortes e fora do comum;
  • Dores na barriga da perna ou no tórax;


  • Corrimento mamário;
  • Hemorragias vaginais abundantes;
  • Qualquer sintoma que não tenha tido antes de tomar.
  • se estiver tomando certos medicamentos - nesses casos, a pílula, não sendo assimilada   adequadamente pelo organismo, pode perder o efeito.
  Apílula é perigosa para as mulheres fumantes: a combinação de substâncias contidas na pílula e no cigarro aumenta o risco de distúrbio no sistema circulatório.
Alguns medicamentos reduzem o efeito da pílula anticoncepcional e podem causar sangramento ou aumentar as chances de gravidez. Esses medicamentos incluem rifampicina, barbituratos, fenitoína e carbamazepina. Adicionalmente, deve-se ter cuidado com antibióticos de amplo espectro, como ampicilina e doxiciclina, os quais podem causar problemas usados em conjunto com pílula anticoncepcional.
  A pílula não deve ser tomada:
  • durante a gravidez ou quando há suspeita de gravidez;
  • nos primeiros meses da amamentação.
  A pílula anticoncepcional pode afetar a sexualidade da mulher tanto positivamente como negativamente. Muitas mulheres usando a pílula anticoncepcional aproveitam melhor o sexo devido à redução da ansiedade sobre o temor de gravidez. Outra mulheres experimentam redução do libido ou diminuição da lubrificação vaginal quando usam a pílula anticoncepcional. 
 A mulher na semana que pára de tomar a pílula anticoncepcional deverá ficar menstruada.
  A minipílula é feita com apenas um hormônio, semelhante á progesterona. Deve ser tomada diariamente, no mesmo horário. Menos eficiente que que a pílula combinada, é indicada especialmente para mulheres que têm problemas com pílula comum ou que estão amamentendo. Mas é necessário tomar os mesmos cuidados.
  Outra opção é tomar hormônios na forma de injeção: são os anticoncepcionais injetáveis. A vantagem é que a mulher só precisa tomar uma injeção mensalmente ou a cada três meses, dependendo do tipo de produto. Ídice de falha é de menos de 1%.
  Também se pode optar pelo implante subcutâneo: o médico introduz seis pequenos tubos se plástico sob a pele do braço.
  Há ainda o adesivo transdérmico, que libera hormônios na pele e deve ser trocado semanalmente, e o anel vaginal, que é colocado na vagina e deve ser trocado todo mês. Assim como todos anticoncepcionais á base de hormônios, eles também podem provocar reações e problemas no organismo. Por isso devem ser indicados e acompanhados pelo médico.

Fotos



A camisinha é o preservativo mais usado entre as pessoas em cerca de 86%.